Classe médica
reclama de baixos repasses por parte das operadoras de saúde; representante dos
planos alega que reajustes são feitos com regularidade
Os baixos valores
repassados pelas operadoras por consultas, procedimentos e exames estão no
centro das reivindicações dos médicos que interrompem o atendimento eletivo aos
planos de saúde nesta quinta-feira, 6.
A Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) estabelece um teto, mas não impõe uma regulamentação
- os valores dependem de negociação direta entre a classe médica e os planos de
saúde.
Segundo a
Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), a remuneração é variável
e depende das particularidades de cada plano - os valores estão associados ao
número de vidas cobertas no plano, ao tipo de plano e de cobertura, entre
outros fatores. Por isso, alguns planos pagam mais e outros menos pelo mesmo
procedimento ou consulta.
De acordo com a
Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), representante de 15 grupos
de operadores de saúde, "os reajustes para procedimentos e consultas são
feitos com regularidade, com índices sempre acima da inflação e também do
índice praticado pela ANS".
Abaixo, alguns
exemplos de valores repassados pelas operadoras por procedimentos. Vale
ressaltar que são valores médios. Dependendo do plano, o repasse pode ser maior
ou menor.
Fonte: Estadão
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